segunda-feira, 18 de outubro de 2010

John Locke - Biografia

Em Wringtown, 29 de agosto de 1632 nascia o filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, sendo considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social.

Rejeitava a doutrina das ideias inatas e afirmava que todas as nossas ideias tinham origem no que era percebido pelos sentidos. Escreveu o Ensaio acerca do Entendimento Humano, onde desenvolve sua teoria sobre a origem e a natureza de nossos conhecimentos.
Dedicou-se também à filosofia política. No Primeiro tratado sobre o governo civil, critica a tradição que afirmava o direito divino dos reis, declarando que a vida política é uma invenção humana, completamente independente das questões divinas. No Segundo tratado sobre o governo civil, expõe sua teoria do Estado liberal e a propriedade privada.
Estudou medicinaciências naturais e filosofia em Oxford, principalmente as obras de Bacon e Descartes. Em 1683, fugiu para a Holanda. Voltou à Inglaterra quando Guilherme de Orange subiu ao trono, em 1688. Faleceu em 28 de outubro de 1704, com 72 anos. Locke nunca se casou ou teve filhos.

Assinatura de Locke

domingo, 17 de outubro de 2010

Analogia Entre Dois " Locke's "


John Locke filósofo Iluminista que discutia a relação entre natureza e civilização, mais tarde tem grande influência nos fundadores dos governos democráticos.Acredita que, no estado da natureza, todos os homens tem direitos iguais para punir os transgressores, para assegurar um jugamento justo a todos, os governantes eram formados para melhor administrarem as leis.


->Essa filosofia é seguida pelo personagem de Locke na série de TV americana LOST, que abrange tanto a natureza e a necessidade de organização igualitária entre os sobreviventes.


->O título do episódio, "Tabula Rasa", é uma referência a frase latina que significa pedra em branco, e foi uma eminente Tabula Rasa conquistado por AristótelesTomás de Aquino e o filósofo John Locke. O conceito é que a mente humana nasce em um mundo como uma "tábua branca em que nada está escrito", e que todo o conhecimento humano provêem das experiências humanas.

Visão Política

Locke criticou a teoria do direito divino dos reis, formulada pelo filósofo Thomas Hobbes. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população. Embora admitisse a supremacia do Estado, Locke dizia que este deve respeitar as leis natural e civil.
Locke também defendeu a separação da Igreja do Estado e a liberdade religiosa, recebendo por estas idéias forte oposição da Igreja Católica.
Para Locke, o poder deveria ser dividido em três: Executivo, Legislativo e Judiciário. De acordo com sua visão, o Poder Legislativo, por representar o povo, era o mais importante.
Embora defendesse que todos os homens fossem iguais, foi um defensor da escravidão. Não relacionava a escravidão à raça, mas sim aos vencidos na guerra. De acordo com Locke, os inimigos e capturados na guerra poderiam ser mortos, mas como suas vidas são mantidas, devem trocar a liberdade pela escravidão.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A Tolerância.

  Locke pode ser considerado como o marco da democracia liberal com a importância dada pelo seu pensamento à ideia de tolerância.O que estava em 'jogo' era a tolerância religiosa, contra os abusos do absolutismo.Mas seu pensamento chega até hoje pelo sucesso das democracias liberais que se baseiam nos valores da liberdade e da tolerância.Eles são a base dos direitos humanos como até hoje previstos pelas cartas de direitos.Por tudo isso se pode dizer que os valores defendidos por John Locke são até hoje a base da democracia moderna.

A Defesa de Locke à Escravidão.


  Locke é considerado pelos seus críticos como sendo "o último grande filósofo que procura justificar a escravidão absoluta e perpétua". Ao mesmo tempo que dizia que todos os homens são iguais, Locke defendia a escravidão (sem distinguir que fosse a relativa aos negros).Ele somente sustenta a escravidão pelo contrato de servidão em proveito do vencido na guerra que poderia ser morto, mas assume o ônus de servir em troca de viver, ou seja, a questão da escravidão não é relevante no seu pensamento. Locke não defende a escravidão fundada em raça, mas somente no contrato com o vencido na guerra.